A Neurologia
estuda o sistema nervoso central e
periférico e todo o conjunto de patologias associadas
ao mesmo . Hoje em dia encontra-se ao dispôr da medicina veterinária
meios de diagnóstico até recentemente somente acessíveis ao ser
humano como a Tomografia Axial Computorizada, a Ressonância
Magnética, entre outros.
Epilepsia.
Causada por uma
descarga eléctrica no cérebro que faz com que o animal fique,
momentaneamente, sem coordenação ou movimentos voluntários. A
epilepsia pode ser de origem hereditária ou adquirida.As
convulsões podem ter graus variados. Pode ser desde leve, com
ocorrência de salivação com movimentos desordenados de cabeça
até um ataque em que o animal cai no chão a
salivar, movimenta as pernas de forma descordenada e o
ataque pode levar de segundos a alguns minutos.Se o
ataque se repetir num curto espaço de tempo, o cão
deverá ser medicado. O cão epiléptico deverá tomar medicação
indefinidamente. O cão epiléptico, embora tenha que tomar
medicamento durante toda a vida, é um cão que pode ter vida
normal. Alguns medicamentos podem causar
sonolência ao animal, mas não interfere significativamente na sua
vida.A epilepsia tanto nos humanos como nos animais não é
transmissível ao homem nem a outros cães.
Hérnias Discais
Ocorrem quando
os discos intervertebrais, que amortecem os espaços entre as
vértebras, se deslocam, por inflamação, degenerescência,ou por
traumatismo, como uma queda ou uma pancada subita., dando origem a
uma compressão da espinal medula causando dor e/ou
paralisia total ou parcial.Não é incomum em raças de pequeno
porte o surgimento de hérnias derivadas de pequenos saltos, como
por exemplo, de um sofá . O diagnóstico desta patologia
implica a realização de um RX de contraste à coluna
(MIELOGRAMA), ou um TAC, tendo em vista localizar essa hérnia com
precisão, para, se necessário, o seu médico veterinário realizar
a medicação adequada ou cirurgia correctiva, consoante o grau da
lesão A cirurga visa aliviar a pressão efectuada sobre a espinal
medula e deverá ser serpre apoiada pela medicação adequada a cada
caso e restrição de exercicio quando aplicável. :
Numa
situação de grau I:
Existe dôr moderada, mas o caso em geral poderá resolver-se por
si só em alguns dias( mas visto a passagem de um grau de severidade
para o outro deverá ser observado de imediato), no grau
II
verifica-se a existência de dôr moderada a severa;em grau
III
já se verifica uma paralisia parcial; no grau
IV
surge a paralisia, mas com sensibilidade e finalmente
no grau V surge
a paralisia, com perda de sensibilidade.
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