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Trata-se
de um método radiográfico de avaliação de displasia
coxofemural. que determina de forma quantitativa a lassidão
articular. Disponível desde 1993 tem vantagens ao nível de detecção
precoce da displasia coxofemural, podendo ser efectuado a partir dos
4 meses de idade.
A nível
de criadores permite a detecção de animais com displasia,
que não devam ser utilizados como reprodutores evitando assim a
passagem desse material genético aos seus descendentes.
A nível
médico-veterinário permitindo a detecção precoce, torna-se possível
estabelecer um protocolo de acompanhamento da displasia
coxofemural no seu início, diminuindo os resultados do seu
aparecimento.
A
displasia coxofemural é a patologia em termos de ortopedia
hereditária mais comum nos cães. Ela pode surgir em qualquer raça,
mas é mais comum nas raças grandes ou gigantes, como Rottweillers,
Pastores e Molossoides, e principalmente em animais que têm um
crescimento muito rápido.
São muito variáveis
os sinais mas uma marcha anormal, dificuldade em sentar-se
levantar ou coxear após uma corrida, dor ao manuseio são situações
a ter em atenção e que devem servir de sinal de alarme. A confirmação
só poderá ser efectuada após diagnóstico radiográfico.
Como
efectuar o exame segundo o método PennHip?
São
efectuadas 3 radiografias, sob anestesia geral, visto ser
necessário uma descontracção muscular total, sendo uma delas idêntica
às efectuadas pelo sistema da FCI, mais comum a nível da Europa.
Será necessário recorrer a um instrumento , denominado
distractor, específico para esta forma de avaliação. Os
dados recolhidos são compilados em uma base de dados de forma a
melhorar a eficácia do método.
Exemplo de
relatório PennHIP, sem valores
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